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Contaminação Microbiológica de produtos lácteos

As condições mais relevantes do meio para a reprodução dos microrganismos são a disponibilidade de nutrientes e umidade, razão pela qual o leite é um meio ideal (MADRID, 1996). O leite está conformado de 87,3% de teor de água, e 12,7% de sólidos totais; carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas (A, D, B1, B2, B12, outras) e sais minerais (cálcio, sódio, potássio e magnésio), pH 6.5-6.7 ligeiramente ácido (TRONCO 2010), estas características favorecem o crescimento de uma flora microbiana diversa. Os derivados lácteos têm propriedades diferentes do leite, alguns nutrientes se concentram e outros são removidos, a atividade aquosa, pH e potencial redox, entre outros parâmetros, são modificados, o que reduz o crescimento de alguns micro-organismos. Principais fontes de contaminação microbiológica de produtos lácteos: Processo de ordenha: Nessa etapa é importante a higienização do animal, o úbere do mesmo é uma fonte importante de micro-organismos devido ao contato com o solo, estrume etc. além disso, é fundamental a higienização dos utensílios, equipamentos e funcionários. O leite cru extraído deve ser refrigerado, porém ainda assim pode apresentar carga microbiana. Aqui aparecem bactérias como Staphilococcus aureus, Streptococcus spp., Salmonella spp., Brucellas spp., Mycobacterium spp. (Matyos, 1969); Enterococcus spp., Lactococcus spp., Leuconostoc spp., Lactobacillus spp., Propionobacterium spp., Micrococcus spp., Proteus spp., Pseudomonas spp., Bacillus spp. e Listeria spp., assim como alguns representantes do grupo dos coliformes (JAY, 2005). A maioria deles são eliminados mediante a pasteurização, exceto os mais resistentes e os esporos produzidos por algumas bactérias como Clostridium spp. e Bacillus spp. Devemos considerar também que a pasteurização ineficiente favorece o desenvolvimento de micro-organismos prejudiciais (RABELO et al., 2001; VALLE 1995). Processo produtivo: Os equipamentos, embalagem, condições de transporte, armazenamento, manipuladores, no processo de fabricação de lácteos são fontes de contaminação microbiológica na indústria láctea. A falta de higiene durante estas etapas é evidenciada pela aparição de família da Enterobacteriaceae: Edwardsiella spp., Salmonella spp., Shigella spp., Serratia spp., Proteus spp; e Yersinia spp., Escherichia spp., Citrobacter spp., Klebsiella spp. e Enterobacter spp., os quatro últimos são coliformes que indicam ocorrência de contaminação de origem fecal e falta de higiene do manipulador. Condição do ar na indústria: Vários micro-organismos resistentes podem permanecer no ar e contaminar os alimentos. Os microrganismos Gram negativos morrem rapidamente, enquanto os microrganismos Gram positivos e esporulados podem persistir por muito tempo no ar. Os indicadores de contaminação do ar são: Micrococcus spp., Streptomyces spp. fungos e esporos de fungos como Penicillium spp. e Aspergillus spp. Leveduras são raramente encontradas em suspensões de ar (AMIOT, 1991). Água de limpeza: A água utilizada na limpeza dos equipamentos, utensílios e instalações pode ser uma importante fonte de microrganismos psicrotróficos como Pseudomonas e de bactérias coliformes (HAYES, 1993). Resíduos de produtos lácteos: Os resíduos de lácteos numa indústria são uma ótima fonte para a proliferação de micro-organismos, especialmente se as condições de temperatura e umidade do ambiente forem ideais para o seu desenvolvimento. Solo: É a principal fonte de microrganismos termodúricos e termofílicos. O leite nunca entra em contato com o solo, mas sim os animais, os utensílios e o pessoal, de modo que é através deles os microrganismos telúricos como Clostridium spp. podem contaminar o leite (ICMSF, 200).   Micro-organismos benéficos de produtos lácteos: Existem alguns microrganismos como bactérias láticas, que atuam beneficamente sobre os produtos lácteos, conferem aroma e sabor característicos dos mesmos (ORDOÑEZ, 2005). Também existem fungos benéficos usados no processo de elaboração de derivados lácteos como queijos.   Micro-organismos prejudiciais de produtos lácteos: Podemos classificar aos micro-organismos prejudiciais como:   Patogênicos, são aquelas capazes de causar danos à saúde do consumidor: Listeria monocytogenes; Escherichia coli patogênica; Yersinia enterocolitica; Salmonella spp; Bacillus cereus; Staphylococcus aureus; Clostridium botulinum; Bacillus spp.; Deteriorantes, são responsáveis por provocar alterações organoléticas nos alimentos, não são considerados patogênicos: Pseudomonas spp.; fungos; leveduras; Micrococcus spp.; Bacillus subtilis. Indicadores, evidenciam a falta de higiene dos equipamentos, manipulador e deterioração potencial do alimento. Coliformes, fungos, leveduras. Os alimentos alterados por deteriorantes apresentam manifestações pelo seu aspecto ou odor e, geralmente, não apresentam perigos sérios à saúde, apesar de serem considerados impróprios para consumo. Os alimentos contaminados por patógenos não apresentam, normalmente, manifestações perceptíveis, o que torna necessária a realização de controles correspondentes, a fim de assegurar a qualidade microbiológica do produto. Entre os micro-organismos prejudiciais encontramos: Micro-organismos termodúricos: Resistem à pasteurização, estão presentes no solo, forragens, silagem, esterco, equipamentos (REVILLA, 1985). Tem importância em produtos lácteos como leite pasteurizado, queijos, leite evaporado, leite achocolatado etc. Estes micro-organismos pertencem aos gêneros: Mycobacterium spp., Micrococcus spp., Enterococcus spp., Streptococcus spp., Arthrobacter spp., Lactobacillus spp., e bactérias formadoras de esporos pertencentes aos géneros Bacillus spp., Paenibacillus spp. y Clostridium spp. Conferem características de ranço aos produtos. Clostridium botulinum produz toxinas patogênicas. O Bacillus subtilis produz viscosidade e coagulação do leite cru ou pasteurizado (JAY, 2005).  Bacillus cereus pode causar defeitos sensoriais e diminuir a vida de prateleira dos produtos lácteos. Micro-organismos psicrotróficos: São capazes de proliferar em temperatura de refrigeração. Podem contaminar leite, creme, queijo, manteiga, leite achocolatado, ricota, iogurte, sorvete. São Pseudomonas spp., Aeromonas spp., Serratia spp., Alcaligenes spp., Bacillus spp., Clostridium spp., Streptococcus spp. e Lactobacillus spp., Listeria monocytogenes (SORHAUG & STEPANIAK,1997). Os psicrotróficos produzem enzimas proteases e lipases que deterioram os produtos lácteos: Pseudomona spp. produz enzimas que resistem 80°C (MADRID 1996), causando alterações em produtos pasteurizados, conferem, cor azul no leite e creme, odor e sabor ranço nos produtos. Serratia marcescens, Micrococcus roseus conferem cor rosa ou vermelha ao leite e derivados. Bacillus cereus pode causar intoxicações (PENG et al., 2001). Enterobacteriaceae: A família compreende vários gêneros já mencionados incluindo coliformes, são bacilos Gram negativos, anaeróbios facultativos e sensíveis à alta temperatura, sendo destruídos na pasteurização do leite, se multiplicam fora e dentro dos intestinos de animais e humanos. Sua presença indica falta de higiene nas instalações ou manipulador. Podem contaminar todos os produtos lácteos. São os mais abundantes na temperatura de 25 a 30°C, por isso é imprescindível a refrigeração à 4°C para inibir a multiplicação dos microrganismos mesófilos. Fungos:  São transportados pelo ar, são aeróbicos, afetam as características organolépticas dos laticínios, diminuem a vida de prateleira, além de que produzem micotoxinas e agentes alergênicos, representando um perigo a saúde do consumidor. O desenvolvimento de fungos filamentosos e favorecido pela umidade do ambiente. Alteram todo tipo de produtos lácteos. Alguns tipos de fungos são osmotolerantes, crescem numa larga amplitude de valores de atividade de água (aW) ou de concentrações de soluto, afetando a produtos como doce de leite, leite condensado etc.  Os gêneros de fungos mais encontrados no ambiente industrial de lacticínios são Penicillium spp., Mucor spp.; Alternaria spp., Rhizopus spp e Aspergillus spp., sua presença indica contaminação no ar e sanitização insatisfatória durante o processamento (Jahn; Garcia; Copetti, 2017). Leveduras:  A presença de leveduras em alimentos, pode ser relacionada à manipulação inadequada, contato com equipamentos, superfícies e utensílios não corretamente sanitizados, ou provenientes da atmosfera ambiental (FURTADO, 1998). Estes microrganismos não sobrevivem aos tratamentos de pasteurização e esterilização, aplicados durante o processamento do leite.  As leveduras podem causar alterações em muitos derivados lácteos, como queijos e cremes, doce de leite, ricota, iogurte, leites concentrados, manteiga, por sua ação sobre a lactose, resultando na produção de CO2 e originando um mau odor pelo processo fermentativo. Algumas espécies são osmotolerantes. A qualidade do leite pode ainda ser afetada pelas enzimas produzidas por esses micro-organismos. Entre eles foram identificados os gêneros Cândidas spp., Cryptococcus spp., Debaryomyces spp., Dekkera spp., Geotrichum spp., Kluyveromyces spp., Pichia spp., Rhodotorula spp., Sporidiobolus spp., e Trichosporon spp. Zygosaccharomyces rouxii; Torulopsis; Kluyverimyces fragilis; Saccharomyces cerevisiae. Vírus:  Ao contrário da maioria dos agentes microbiológicos, os vírus não se multiplicam nos alimentos e o nível de contaminação não aumenta durante o armazenamento. Entretanto, os vírus podem sobreviver por longos períodos nos alimentos e o leite pode veicular esses microrganismos (KOOPMANS; DUIZER, 2004). Poucos gêneros de vírus são capazes de causar alterações nos produtos de origem láctea e estes gêneros são: Poxyvirus, Enterovirus, Flavovirus, vírus da hepatite e bacteriófagos (TRONCO, 2010)   Controle microbiológico em industrias lácteas: Poucas indústrias de alimentos são tão dependentes da qualidade de sua matéria-prima quanto à de laticínios. Não há como melhorar a qualidade de um leite que chega à plataforma da indústria após sofrer algum tipo de deterioração.  A única forma de se obter produtos lácteos seguros é a utilização de matéria prima de boa qualidade além de manter a higiene adequada no ambiente industrial (DÜRR, 2002). O tipo e a carga microbiana inicial, a pasteurização adequada, a temperatura de armazenamento do leite, e as condições de higiene dos equipamentos, do ar e o manipulador são parâmetros que influem na proliferação de micro-organismos prejudiciais. A pasteurização consiste no emprego conveniente do calor, com o fim de destruir totalmente a flora microbiana patogênica sem alteração sensível da constituição física e do equilíbrio do leite, sem prejuízo dos seus complementos bioquímicos, assim como de suas propriedades organolépticas normais (BRASIL, 1952). A cadeia de frio deve ser respeitada desde a concepção, passando pelo armazenamento, até ao transporte do produto, garantindo sua conservação, não permitindo o desenvolvimento de micro-organismos. Referente a higienização é importante evitar, ao longo do processo, o acúmulo de restos de lácteos nas máquinas e instalações, descontaminar os equipamentos, conservar a higiene dos funcionários. Para isso é necessário possuir programas de higienização que incluam realizar limpeza e desinfecções regulares nas instalações e usar produtos convenientes que cheguem até espaços de difícil acesso e que mantenham a umidade e a temperatura em condições adequadas. Também é importante realizar regularmente testes microbiológicos para ter certeza de que a higienização que está sendo realizada é correta.   Referências Bibliográficas: Ministério da Saúde. Resolução no 12/2001 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Regulamento Técnico Sobre Padrões Microbiológicos Para Alimentos. Diário Oficial da União. Brasília (DF); 10 de janeiro de 2001. Autor: Bernadette Dora Gombossy de Melo Franco e Mariza L. Microbiologia dos Alimentos (2005 - Edição 1), Editora: Atheneu Rio. Holliday SL, Beuchat LR. Viability of Salmonella, Escherichia coli O157:H7, and Listeria monocytogenes in yellow fat spreads as affected by storage temperature. J Food Prot. 66(4):549-58. 2003. Maijala R, Lyytikainen O, Autio T, Aalto T, Haavisto L, Honkanen-Buzalski T. Exposure of Listeria monocytogenes within an epidemic caused by butter in Finland. J. Food Microbiol. 22;70(1-2):97-109. 2001. A. Da Silva; A. De F. Kanesaki Correia. Manual de Boas Práticas de Fabricação para Indústria Fracionadora de Alimentos. Revista de Ciência & Tecnologia. v.16, n. 32, p. 39-57. María M. Echeverría Pérez. Evaluación y Mejoramiento De La Calidad Microbiológica de Yogur Artesanal. Universidad de San Carlos de Guatemala, Facultad de Ciencias Químicas Y Farmacia. 2006.

15/12/2021
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Como utilizar o detergente correto em um processo de limpeza industrial?

O que é um detergente industrial? Os detergentes são substâncias que apresentam a propriedade de reduzir a tensão superficial da água, promovendo um contato mais íntimo entre a água e o objeto a ser limpo, desta forma permite remover e manter em suspensão as sujeiras. O agente capaz de promover este tipo de modificação na tensão superficial da água é denominado de tensoativo. O tensoativo tem uma parte lipofílica, que se liga às gorduras, e uma parte hidrofílica, que se liga à água, fazendo com que a estrutura esférica da gota de água entre em colapso, expandindo a área de contato com a superfície reduzindo desta forma, a tensão superficial. Este componente é o responsável pela formação de compostos organizados, as micelas, encarregadas de deslocar e separar a sujeira das superfícies e mantê-las em solução, para que sejam retiradas com o enxague. No setor industrial onde os processos de higienização são mais exigentes e difíceis, para promover a plena limpeza de superfícies com maior eficiência, é necessário contar com um detergente industrial. O detergente industrial é um produto que possui uma formulação especial, além dos tensoativos, são adicionados uma grande variedade de componentes que, por um lado, potencializam a ação do tensoativo e consequentemente do detergente frente a diferentes tipos de sujidades e por outro lado limitam ou evitam os efeitos indesejáveis do produto, como a corrosão, a superfícies metálicas. Os detergentes industriais estão destinados a serem usados em grandes quantidades de materiais, e diferentes tipos de sujidades difíceis de remover que requer produtos químicos especializados. Qual a importância dos detergentes na higienização industrial? A adoção de práticas higiênicas nas indústrias de alimentos e a escolha e uso adequado do detergente industrial como agente de limpeza, têm várias finalidades: Obter produtos alimentícios de qualidade satisfatória; Proporcionar um ambiente salubre para os funcionários; Proteger os equipamentos e instalações prologando sua vida útil; Minimizar o risco de acidentes; Evitar o risco de contaminação cruzada. Estas são questões fundamentais para manter a competitividade da empresa. Para que todos os alimentos cheguem ao consumidor com segurança, todos os equipamentos, superfícies e utensílios utilizados no processamento desses alimentos, direta ou indiretamente, devem ter condições higiênicas excepcionais para impedir a propagação de partículas indesejadas e evitar a contaminação cruzada durante todo o processamento dos alimentos. A contaminação cruzada é a transferência de contaminantes biológicos, como microrganismos patogênicos, entre alimentos, superfícies e materiais de produção, esta pode ser direta: quando a contaminação se dá diretamente de um alimento contaminado para outro, e indireta: quando a transferência de contaminantes é a partir dos utensílios empregados na manipulação do alimento. Portanto, é necessário implementar programas de higienização e procedimentos específicos para as diferentes áreas de trabalho, tornando todos esses processos uma parte complementar da produção de alimentos. Como escolher o detergente industrial mais adequado? Para escolher o detergente mais adequado para sua indústria, os seguintes critérios devem ser levados em consideração: Que o produto seja recomendado para a indústria alimentícia. Natureza da sujidade a ser limpa: carboidratos, proteínas, gorduras, amido, sais etc.; e sua condição: incorporada, livre ou aderida, se está fortemente aderido à superfície (caramelização, queimado, etc.) ou se adere normalmente. Natureza da superfície: o detergente deve ter baixa capacidade de corrosão na superfície a ser limpa e não deve danificá-la de forma alguma. Método de aplicação: você deve saber como o detergente será aplicado; se for em limpeza CIP, com equipamentos geradores de espuma, ou lavagem manual, que inclui o contato com as mãos, os períodos de exposição, e a proteção necessária. Temperatura de aplicação: importante para saber que EPI será necessária. Compatibilidade com a água: o agente de limpeza não deve depositar a dureza que a água traz, evitando formar incrustações. Concentração de uso do detergente: as instruções de uso proporcionadas pelo fabricante devem-se seguir corretamente, para alcançar o efeito esperado e conservar os materiais em contato com o detergente.   Alguns tipos de detergentes industriais: Com o objetivo de garantir a correta higienização do ambiente industrial há formulações específicas para os diferentes tipos de aplicação. Detergentes neutros: São detergentes com pH neutro, utilizados normalmente para limpeza manual pois apresentam um baixo perigo. Estes detergentes são usados em processos onde a sujeira não está incrustada, ou é facilmente emulsionável como gorduras recentes, ou em processos que tem boa ação mecânica ou longos tempos de imersão. Ele não produz danos á superfícies, e é apropriado para limpeza de equipamentos e utensílios de metais ferrosos, e não ferrosos, cerâmica e plásticos, utilizado também para barreiras sanitárias. Detergentes alcalinos: Apresentam uma combinação de tensoativos e compostos alcalinos que proporcionam uma excelente ação emulsionado e removendo graxas, também azeite, restos de origem animal e outras matérias orgânicas. Estes detergentes tem um pH maior a 7.  De acordo com sua formulação podem ser fortes, de uso geral, indicado para determinadas superfícies, clorados etc. eles são com geração de espuma ou sem geração de espuma. Os detergentes alcalinos com geração de espuma são indicados para limpeza de indústrias de alimentos em geral, através de equipamentos geradores de espuma, especial para limpeza de equipamentos inoxidáveis de difícil acesso ou superfícies verticais impregnadas com gorduras ou matéria orgânica. Também podem ser aplicados na limpeza de utensílios como: facas, bandejas, caixas, formas, etc. Os detergentes alcalinos sem geração de espuma são especialmente indicados para limpeza de equipamentos, tanque inoxidável, caixas, gaiolas, utensílios e ordenhadeiras através de circulação, circuito fechado (CIP). A aplicação é feita manualmente, através de bombas dosadoras ou diluidores. Detergentes ácidos: A combinação de tensoativos e ácidos são usados especialmente para eliminar restos de matéria inorgânica, ou sais de natureza orgânica (cal, óxido, etc.), estes detergentes removem incrustações, corrosão e óxidos de metais. A escolha do detergente ácido depende do tipo de metal a ser limpo como alumino ou aço inoxidável, o tipo de sujeira a ser removida, e o tipo de limpeza. Detergentes enzimáticos: Estão formulados com uma mistura de enzimas naturais, indicados para controle da contaminação bacteriológica, remoção de biofilmes, entupimento e odores desagradáveis provenientes do acumulo de matéria orgânica, gordura e proteína. São aplicados como tratamento preventivo e corretivo em entupimentos de caixas de gordura, ralos, pisos, evaporadores e resfriadores de ar, equipamentos, esteiras, tubulações de frigoríficos e indústria de processamento de alimentos em geral, assim como de cozinhas industriais.

23/11/2021
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Por que investir em tapetes desinfetantes?

Quando se fala em higienização industrial, normalmente se pensa em limpeza e desinfecção de superfícies e equipamentos. Mas você já parou para pensar no quanto seus calçados podem impactar na contaminação desses ambientes? Ao circular em espaços sujos ou contaminados, milhões de microorganismos aderem à sola dos calçados. Sem a correta higienização, eles podem ser levados de um ambiente a outro, contaminando até mesmo áreas recentemente higienizadas. Mas como reduzir este tipo de contaminação? A resposta é simples: utilizando tapetes desinfetantes. Com eles, é possível reduzir o número de microorganismos dos solados, ajudando a manter o ambiente higienizado por mais tempo. Para entender mais sobre o assunto, siga conosco e continue a leitura. O que são tapetes desinfetantes? Os tapetes normalmente são utilizados em entradas de fábricas, salas ou áreas produtivas, para reter sujeiras presentes em solados de calçados. É comum esfregar os pés para ajudar a desgrudar todas as sujidades, retendo-as no tapete antes de entrar em um ambiente que deseja manter limpo. A função dos tapetes desinfetantes vai além de reter sujeiras. Esses tapetes funcionam como uma barreira sanitária contra sujeiras e microorganismos. São feitos de material resistente, com capacidade de manter soluções desinfetantes. Possuem proteções emborrachadas, antiderrapantes e uma borda ao redor, que evita vazamentos. Para utilizar, basta posicionar os pés em cima dele, sem necessidade de esfregar. Para que servem os tapetes desinfetantes? Para controlar e limitar a transmissão de agentes patógenos, medidas eficazes de higienização devem ser adotadas, especialmente em ambientes como hospitais, laboratórios e indústrias de alimentos. Tapetes desinfetantes são excelentes para combater a propagação de agentes patógenos e manter o local de trabalho higienizado e seguro contra elementos contaminantes. O uso de tapetes desinfetantes cria uma barreira sanitária contra microorganismos nocivos. Ao contrário dos tapetes comuns, que removem apenas a sujeira, os tapetes desinfetantes eliminam também os microorganismos aderidos ao solado. Esses tapetes são capazes de eliminar até 99,9% dos patógenos em sua superfície. Como garantir a eficácia do tapete? A escolha adequada do desinfetante para utilizar no tapete faz toda a diferença. Só por que um produto é eficaz em eliminar microorganismos, não significa que ele é seguro para seu uso em sistema de tapete ou para contato com as demais superfícies do local. Muitos desinfetantes podem causar danos nos pisos, equipamentos e materiais. Existem no mercado desinfetantes com alta eficiência em eliminar microorganismos, como hipoclorito de sódio, ácido peracético e quaternários de amônio. No entanto, os dois primeiros são oxidantes fortes que podem danificar e manchar superfícies, roupas, pisos e sapatos. Desinfetantes à base de quaternários de amônio podem ser utilizados em diversas superfícies e materiais sem o risco de causar danos. O CLEANGEX AQ 20, é um desinfetante à base de quaternários de amônio, com amplo espectro de ação contra microorganismos patogênicos. Entretanto, não basta apenas escolher o desinfetante e instalar os tapetes, é preciso respeitar as instruções de uso para que a barreira sanitária seja eficiente. Para isso, deve-se incluir no programa de higienização industrial as orientações quanto ao uso dos tapetes. Também, é preciso usar o desinfetante correto, respeitar o tempo de contato e utilizar o tapete adequado para cada local. O tapete deve estar sempre limpo e preenchido com a quantidade adequada de desinfetante. Então, ele deve ser lavado com frequência, completando o volume de desinfetante conforme o uso. Qual tapete devo escolher? Antes de adquirir um tapete desinfetante para sua empresa é preciso avaliar as especificidades do ambiente. O tipo e tamanho do tapete deve ser adequado para o fluxo diário de pessoas e para a necessidade ou não de evitar umidade no local. A HIGEX conta com uma linha de tapetes ideais para a utilização nos mais diversos setores, como hospitais, laboratórios e indústrias de alimentos. Os tapetes da linha BAC OFF são projetados para, juntamente com o desinfetante adequado, descontaminar e desinfetar sapatos, mantendo-os livres de sujeiras e microorganismos. A estrutura da superfície garante que a sujeira seja removida enquanto a sola do sapato é submersa no desinfetante. O tapete é preenchido com uma solução desinfetante diluída. Quando as pessoas pisam no tapete, as solas dos sapatos são umedecidas na solução desinfetante. O relevo especial do tapete permite que o desinfetante atinja as partes mais profundas do solado sem necessidade de arrastar os pés. O tapete BAC OFF LIQUID vem com um tapete adicional que é posicionado à frente do tapete desinfetante. O sistema duplo permite que o excesso de desinfetante seja absorvido após a limpeza. Assim, os calçados ficam secos antes de entrar em contato com o piso, aumentando a segurança durante o fluxo de pessoas. Em ambientes onde é imperativo o controle de umidade, é recomendado o uso de tapetes de desinfecção a seco. Utilizando o tapete BAC OFF DRY você garante que os calçados sejam desinfetados mantendo o ambiente enxuto. Basta posicionar o tapete na entrada do ambiente e preencher com o desinfetante em pó STERIGEX. A desinfecção ocorre da mesma maneira que nos tapetes úmidos, também sem a necessidade de arrastar os calçados para que o desinfetante tenha efeito. É ideal para utilização em salas limpas, e também para a absorção de resíduos líquidos.

01/10/2021
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Biofilmes na indústria de alimentos: como detectar e eliminar?

Um dos maiores desafios que a indústria de alimentos enfrenta é a formação de biofilmes. Essas estruturas são capazes de se desenvolver em diversas superfícies, como aço inoxidável, polietileno, madeira, vidro, polipropileno e borracha. Além do problema de contaminação de alimentos, também podem provocar entupimentos e corrosão de estruturas, causando prejuízos. Grande parte da contaminação em alimentos é causada por biofilmes microbianos que se formam durante o processo produtivo. O termo biofilme pode não ser familiar, mas com certeza você já se deparou com algum. Os biofilmes estão presentes em nosso dia-a-dia em mesas, pisos, equipamentos e, principalmente, em locais úmidos como pias, ralos e garrafas de água. A placa dentária é um dos exemplos mais comuns de biofilmes, assim como aquela camada escorregadia que se forma nas beiradas de piscinas ou sobre rochas, conhecida em alguns lugares como limo. Microorganismos diversos podem formar biofilmes, porém, na indústria de alimentos, geralmente se encontram microorganismos como Listeria, Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. Os biofilmes são uma estratégia comum para os microorganismos sobreviverem a condições ambientais adversas. Essa formação garante a sobrevivência das colônias e protege contra agentes químicos, físicos e mecânicos. Quer saber mais sobre este fenômeno biológico e como combatê-lo? Então continue a leitura e siga conosco!   O que são biofilmes? Biofilmes são estruturas formadas por colônias de micro-organismos vivos e com capacidade de reprodução. Esses microorganismos podem ser trazidos pelo ar ou pelo contato com superfícies e materiais contaminados. Poeira, restos de alimentos, metais corroídos e ambientes úmidos servem de nutrientes para essas colônias microbianas e aceleram a formação dos biofilmes. Os biofilmes são formados por diversos polímeros excretados pelos micro-organismos, como polissacarídeos, DNA e proteínas. Essas substâncias são chamadas Substâncias Poliméricas Extracelulares (EPS, do inglês Extracellular Polymeric Substances). A formação de biofilmes acontece em cinco etapas: adesão, adesão irreversível, crescimento, maturação e dispersão. A adesão inicial ocorre quando micro-organismos isolados se depositam nas superfícies. Em seguida ocorre a formação de agregados que começam a excretar as Substâncias Poliméricas Extracelulares. Em poucas horas, as colônias crescem exponencialmente, chegando no estágio de aderência permanente. A partir desse estágio, o biofilme entra em maturação e alguns microorganismos se desprendem para dispersar e recomeçar o ciclo. Quando as camadas bacterianas se acumulam na superfície, elas prendem sujeira e nutrientes, e o biofilme toma forma. Nessa formação, os micro-organismos têm vantagens, como resistência à desidratação, fluxo de líquidos e antibióticos. Alguns fatores que contribuem para a formação de biofilmes são a purificação inadequada da água, pH extremos, altas temperaturas, umidade, e higienização inadequada. Superfícies irregulares, com relevos, texturas ou ranhuras são mais suscetíveis à formação de biofilmes visto que materiais orgânicos e inorgânicos podem ficar presos nesses locais mesmo após a limpeza.   Como detectar biofilmes? Após os procedimentos de limpeza, é ideal garantir que todos os micro-organismos tenham sido eliminados e que não haja formação de biofilmes. Para isso, é possível empregar diversos métodos de detecção, como swab, TOC (carbono orgânico total) e reveladores químicos. O método bioquímico de swab é bastante empregado em pesquisas, pois permite a coleta do material da superfície e a contagem das colônias presentes por m². Esse método costuma ser mais demorado e não é realizado no local, pois a análise é feita in vitro. A detecção de Carbono Orgânico Total é feita na água de enxágue, medindo-se a quantidade de CO₂ (gás carbônico) formada na acidificação do meio. Esse método não é específico para biofilmes e não indica o local em que eles possam estar aderidos. Os reveladores químicos costumam ser a melhor escolha para detectar filmes biológicos de forma rápida, prática e segura. As vantagens de se utilizar reveladores químicos é que a ação é instantânea, e a constatação é feita visualmente no próprio local. O BIOVIEW é um revelador visual rápido e de fácil aplicação para uso seguro em diversos materiais. O gel azul torna-se uma espuma branca na presença de biofilmes em até dois minutos após a aplicação. Sua fórmula responde rapidamente à presença das mais variadas espécies de microorganismos, tais como Listeria, Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus.   Como eliminar biofilmes? Apesar de os desinfetantes tradicionais eliminarem com extrema eficácia os micro-organismos isolados presentes em superfícies, esses produtos não têm capacidade de romper filmes biológicos. Métodos oxidativos, como o uso de hipoclorito de sódio ou peróxido de hidrogênio, podem não ser tão eficientes e causar danos em determinados tipos de materiais. Nesse contexto, passou a se desenvolver agentes antimicrobianos de base biológica, com a atuação das enzimas que controlam o desenvolvimento de biofilmes na natureza. O uso de detergentes enzimáticos tornou-se uma opção bastante atrativa no processo de higienização e controle microbiológico em ambientes industriais. Esses produtos atuam com alta eficiência e não costumam deixar resíduos, o que aumenta a segurança do ambiente. Para atingir um amplo espectro de ação contra diferentes espécies biológicas, a utilização de misturas de enzimas é a melhor opção. Pensando nisso a HIGEX desenvolveu o ENZTRAT e o ENZCLEAN, dois produtos essenciais no combate e prevenção aos biofilmes. O ENZTRAT atua na remoção de biofilmes, eliminação de odores e controle de contaminação e entupimentos sem necessidade de esfregar a superfície. A diferença entre o ENZTRAT e o ENZCLEN é que este último forma uma espuma que também age por contato, sem a necessidade de ação mecânica. Além disso, o ENZCLEAN permanece por mais tempo aderido a paredes e tetos devido à alta qualidade da espuma formada.   Como evitar a formação de filmes biológicos? Podemos controlar e desacelerar a formação de biofilmes por meio de um programa de higienização adequado. Bons processos de limpeza podem remover resíduos de alimentos e outros compostos, para evitar o acúmulo de nutrientes e reduzir as condições para a formação de biofilmes. A falta de higienização leva ao acúmulo de sujeiras e microorganismos patogênicos, colocando em risco a produção e a saúde dos funcionários. Soluções de higienização adequadas poupam tempo e evitam os gastos com manutenções, tratamentos médicos e até mesmo cobranças das agências de regulação. Desinfetantes bactericidas são amplamente utilizados na indústria alimentícia e costumam eliminar até 99% dos microorganismos. Porém, para atingir esse grau de eficácia, é importante respeitar as instruções de aplicação recomendadas pelo fabricante. Além disso, deve-se escolher os produtos adequados para cada tipo de superfície e ambiente. Na desinfecção de ralos e tubulações, recomenda-se o uso de desinfetantes como o HIG BLOCK. O bloco pode ser facilmente posicionado em locais como ralos e bandejas de evaporadores. Ele se dissolve lentamente, deixando que o fluxo de água carregue o gel que elimina microorganismos e incrustações por onde passa. Em locais de difícil acesso ou com necessidade de desinfecção a seco, pode-se utilizar desinfetantes à base de fumaça. Fumígenos como o SMOKE TECH dispersam bilhões de partículas por todo o ambiente e garantem a desinfecção do ar, de ambientes altos e extremidades de difícil acesso. Desde a detecção de microorganismos à total eliminação de biofilmes, os produtos HIGEX são altamente recomendados para os mais diversos setores da indústria alimentícia. Oferecemos soluções completas para garantir a segurança dos seus funcionários, produtos e equipamentos.  

01/10/2021
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Por que devo investir em higienização industrial?

A higienização industrial ajuda a manter a segurança microbiológica nas instalações, mantendo a eficiência nos trabalhos realizados e a qualidade desejada nos produtos. É essencial uma adequada higienização industrial para tornar o ambiente de trabalho mais seguro e agradável, aumentando a produtividade na indústria. O ambiente que não é higienizado adequadamente pode se tornar um terreno fértil para microorganismos. Manter o ambiente industrial limpo evita o desgaste de equipamentos, reduz a chance de acidentes e a propagação de contaminações. Por este motivo,  investir em higienização industrial economiza tempo e dinheiro. Para que um ambiente industrial funcione bem, é fundamental implementar um programa de higienização adaptado às necessidades do local. Para saber mais sobre o assunto, siga conosco e confira! O que é higienização industrial? Higienização envolve limpeza e desinfecção. A limpeza funciona para remover restos do processo produtivo e demais sujidades, sendo fundamental para garantir a efetividade dos desinfetantes. Já a desinfecção elimina microorganismos. Alguns produtos têm a capacidade de atuar de duas maneiras, limpando e desinfetando os ambientes, desde que sejam respeitadas as instruções de uso. A higienização industrial demanda a criação de protocolos operacionais específicos.  É necessário antecipar, tomar medidas preventivas e avaliar os protocolos operacionais para garantir a eficácia da higienização e evitar fatores que possam causar impactos negativos. Para isto, é fundamental conhecer o tipo de sujidades e contaminantes que podem estar presentes no ambiente. Poeira, gorduras, resíduos sólidos e microorganismos podem ser trazidos à indústria pelas pessoas, pelo ar ou gerado pelos próprios processos produtivos. Produto à base de quaternários de amônio, como o CLEANGEX AQ 20, pode ser utilizado como desinfetante, em diversas superfícies sem danificá-las. Onde deve ocorrer a higienização? A indústria de alimentos merece atenção especial quando se trata de higienização industrial. Um bom plano de higienização industrial precisa conter um manual de boas práticas, medidas de controle e documentos de padronização de procedimentos. Os procedimentos devem incluir: Higienização de instalações, equipamentos e superfícies; Controle de agentes contaminantes, microorganismos, vetores e pragas; Higienização de reservatórios e sistemas de esgotamento; Higiene e saúde dos funcionários. A assepsia correta e o uso de EPI's (equipamentos de proteção individual) pelos funcionários são de extrema importância para a saúde e segurança dos produtos e dos funcionários. A correta higienização das mãos é fundamental para evitar a contaminação cruzada na produção de alimentos. Porém, a higienização de calçados também é crucial para evitar a contaminação dos pisos por sujidades e microorganismos. A utilização de tapetes desinfetantes é uma boa escolha para higienizar adequadamente os calçados. Eles funcionam como barreiras sanitárias e podem ser utilizados com desinfetantes líquidos ou sólidos. Os tapetes da linha BAC OFF desinfetam as partes mais profundas do solado de maneira rápida e fácil. Eles podem ser utilizados nas áreas de acessos aos ambientes industriais, permitindo o fluxo de pessoas com segurança e agilidade. Os modelos variados permitem a desinfecção de calçados por via úmida ou seca, mantendo-os desinfetados e seguros. O controle de microorganismos evita a disseminação de doenças, causadas por vírus, bactérias e fungos. As bactérias podem rapidamente formar biofilmes. Os biofilmes são comunidades bacterianas estruturadas altamente resistentes. Por isso, são precisos produtos específicos para eliminá-las. Identificar e remover os biofilmes é imprescindível na higienização de ambientes industriais, especialmente na indústria alimentícia. O ENZTRAT é um blend de enzimas que atua diretamente na remoção dos biofilmes gerados pelas bactérias, fazendo com que o desinfetante sejas mais eficaz. Ao contrário das bactérias livres, os biofilmes formam uma barreira de difícil penetração por métodos comuns de desinfecção. Sem o tratamento adequado, continuam crescendo e podem contaminar não apenas o local, mas também a produção. É possível identificar rapidamente a presença de biofilmes com reveladores como o BIOVIEW. Ele é um gel líquido de cor azul que, em poucos minutos, revela a presença de biofilmes pela formação de bolhas. Assim, é possível verificar, após a limpeza e desinfecção, se os procedimentos tiveram sucesso na eliminação de microorganismos. Como fazer a higienização adequada? Como dito anteriormente, a higienização industrial compreende a limpeza, desinfecção e posterior controle de contaminantes. É importante identificar as especificidades de cada ambiente e superfície a serem higienizadas para determinar o tipo de produto que deve ser utilizado. Em locais onde é possível utilizar água para a limpeza, utilize-se o procedimento normal de limpeza e desinfeção, com detergente e o desinfetante mais adequado para o setor a ser higienizado. Dentro da linha CLENGEX, você encontra o produto mais adequado para cada situação/sujidade ou microorganismos a ser trabalho. Já nos locais que necessitam de limpeza a seco, a limpeza deve ser feita com produtos e equipamentos adequados para evitar o contato com a umidade. Em locais onde a sanitização com água é dificultada, o uso de desinfetantes à base de fumaça é uma ótima solução. O SMOKE TECH é um fumígeno que promove a desinfecção a seco de locais altos e extremidades de equipamentos de difícil acesso. É ofertado em diversos tamanhos, para garantir a dispersão completa do produto de acordo com o tamanho do ambiente. Não tem necessidade de enxágue e o ambiente pode ser utilizado com segurança em poucas horas após a aplicação. A higienização incorreta em ambientes industriais traz diversas consequências negativas. Fatores como qualidade do produto, segurança e saúde são diretamente afetados. A segurança dos trabalhadores na realização de operações fica comprometida, e o risco à saúde aumenta. Sujeiras e outros contaminantes podem provocar desgastes nos equipamentos, contaminar as áreas de produção e causar prejuízos. Além disso, a falta de higienização industrial pode levar à aplicação de multas e interdição do estabelecimento até que os serviços de limpeza e desinfecção sejam feitos corretamente. Ambientes higienizados garantem a segurança dos produtos, dos funcionários, aumentam a produtividade, e asseguram o bom funcionamento de equipamentos para a satisfação de todos. A Higex tem um catálogo completo para higienização industrial, desde a limpeza até a desinfecção e controle microbiológico. Venha conhecer nossos produtos e encontre os que mais se adequam às necessidades da sua empresa.

01/10/2021
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3 produtos para higienização de ambientes industriais

O aumento dos riscos de contaminação exige também o aumento no controle dos planos e processos de higienização de ambientes industriais, em especial na indústria alimentícia. Na indústria de alimentos, a limpeza e desinfecção desempenham um papel de extrema importância na eliminação do risco de contaminação, garantindo assim, a segurança na produção de alimentos para o consumo e a seguridade das pessoas no local. O que é a higienização de ambientes industriais? Diversos microorganismos, como fungos, bactérias e vírus, podem estar presentes nos ambientes industriais, tanto em superfícies e equipamentos, como também no ar e nos sistemas de esgotamento de líquidos. A higienização industrial serve não apenas para evitar contaminação de alimentos, mas também para promover conforto e segurança aos trabalhadores, além de evitar o desgaste dos equipamentos, garantindo a eficiência e diminuindo os custos com manutenção. Na hora de decidir qual o melhor produto para a higienização de ambientes industriais, é fundamental levar em consideração as características do ambiente, o tipo de sujeira ou o possível contaminante presente, bem como o tipo de superfície onde o produto será aplicado. Além disso, é muito importante respeitar as instruções de aplicação correta dos produtos, para garantir a atividade máxima dos ativos. A limpeza e desinfeção de ambientes industriais adequada exige um programa de higienização e o uso de produtos específicos para cada situação, garantindo não só a limpeza, mas também a completa desinfecção. Ambientes como ralos, condicionadores de ar e áreas de difícil acesso necessitam de produtos eficazes e de fácil utilização. Listamos aqui três deles, essenciais para essas situações. Continue a leitura para conferir mais sobre todos. Produtos de higienização de ambientes industriais: ralos e bandejas de evaporadores A higienização de ambientes industriais não se resume apenas a limpeza de superfícies, ambientes de trabalho e equipamentos. Após a limpeza dessas áreas, muitos resíduos aquosos vão para os ralos onde seguem para aos sistemas de drenagem e posterior tratamento, nesse processo, sujeiras e microrganismos ficam retidos nesses locais. O difícil acesso aos ralos e tubulações dificulta a limpeza adequada desses locais. Com o passar do tempo, ralos sem manutenção adequada podem causar não só entupimentos como também ser fontes de contaminação dos ambientes. O acúmulo de sujeira, restos de alimentos e água cria um ambiente propício para a proliferação de microorganismos como a Listeria. Além do mau-cheiro, a presença desses resíduos pode contaminar áreas previamente limpas, tornando-se um risco de contaminação aos alimentos produzidos no setor. O acúmulo de sujeiras nas bandejas de evaporadores cria um ambiente oportuno para a proliferação de microorganismos, por esse motivo devem ser periodicamente higienizadas. O HIG BLOCK é uma ótima solução para a limpeza e descontaminação de ralos, tubulações e bandeja de evaporadores. É de fácil aplicação e possui alta eficiência na higienização e sanitização desses locais. Como usar o HIG BLOCK? Após a remoção de sujeiras e objetos que possam bloquear ralos e dutos, basta posicionar a barra do HIG BLOCK no ralo. Desta forma, o fluxo de água que passa pelo local dissolve o material e leva o ativo pelas tubulações, eliminando microorganismos e prevenindo a formação de incrustações e biofilmes. O produto também pode ser utilizado nas bandejas dos evaporadores, para descontaminação da água residual. Produto para sistemas condicionadores de ar, evaporadores e trocadores de calor Diversos microorganismos, como fungos, bactérias e vírus, estão presentes no ar e podem resistir por várias semanas no ambiente.  A qualidade do ar em ambientes industriais depende muito da correta limpeza e desinfecção dos equipamentos condicionadores de ar e evaporadores, pois esses são ambientes propícios para acumulação de partículas, e a cultura e proliferação de microorganismos. É por isso que a manutenção desses equipamentos é uma das etapas fundamentais da higienização de ambientes industriais, envolvendo a desmontagem das estruturas para limpeza e desinfecção adequada. Por isso, é ideal garantir que os equipamentos fiquem higienizados entre uma limpeza e outra. Por outro lado, nos equipamentos de troca de calor, as sujeiras e microorganismos podem ser dispersados pela corrente de ar e contaminar não somente as áreas de trabalho e equipamentos como também as áreas de produção de alimentos. Para a correta higienização de estes equipamentos foi desenvolvido o BAC GEL. Este produto garante a higienização prolongada de evaporadores e trocadores de calor, diminuindo a frequência com que os equipamentos precisam ser desmontados. Como usar o BAC GEL? A fórmula líquida é aplicada após a limpeza, nas superfícies resfriadas do evaporador. O produto rapidamente se transforma em gel, criando uma barreira capaz de auxiliar no controle de fungos e bactérias sem necessidade de enxágue. Pode ser aplicado em placas de trocadores de calor e bandejas de evaporadores. Higienização de ambientes industriais: desinfeção e limpeza do ar ambiente Métodos de dispersão de desinfetantes por fumaça são uma boa escolha para a higienização de áreas de difícil acesso e do ar ambiente, pois a fumaça atinge locais onde a desinfecção com água é de difícil execução. Pensando nisso, a HIGEX desenvolveu o SMOKE TECH, o primeiro fumígeno produzido no Brasil aprovado pela ANVISA. Por ser um método de desinfecção a seco, garante a eficácia da higienização de ambientes industriais sem umidade, podendo ser aplicado em pequenos e grandes ambientes. Esse produto tem comprovação confirmada na eliminação de fungos e bactérias, como Salmonella, Listeria, E. coli e Pseudomonas. Pode ser adquirido em tamanhos que variam de 25 g a 1000 g, para ser aplicado de acordo com o tamanho do ambiente. É de fácil aplicação e seguro para uso nos mais diversos setores da indústria alimentícia. Como atua o SMOKE TECH? Esse desinfetante à base de fumaça agrega as partículas presentes no ar ambiente, fazendo que as mesmas decantem, deixando o ar mais limpo, promovendo a desinfecção de superfícies e a completa descontaminação do ar em todo o local sem a necessidade de enxágue. O ambiente pode ser ocupado novamente em poucas horas após a aplicação. Para higienização de ambientes industriais conheça a HIGEX A HIGEX oferece soluções completas de controle microbiológico para a higienização de ambientes industriais, adaptados às características e necessidades dos mais diversos ambientes. Visite o site para conhecer o catálogo de produtos disponíveis.

01/10/2021
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