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Biofilmes na indústria de alimentos: como detectar e eliminar?

01/10/2021 - Produtos
biofilmes

Um dos maiores desafios que a indústria de alimentos enfrenta é a formação de biofilmes. Essas estruturas são capazes de se desenvolver em diversas superfícies, como aço inoxidável, polietileno, madeira, vidro, polipropileno e borracha.

Além do problema de contaminação de alimentos, também podem provocar entupimentos e corrosão de estruturas, causando prejuízos. Grande parte da contaminação em alimentos é causada por biofilmes microbianos que se formam durante o processo produtivo.

O termo biofilme pode não ser familiar, mas com certeza você já se deparou com algum. Os biofilmes estão presentes em nosso dia-a-dia em mesas, pisos, equipamentos e, principalmente, em locais úmidos como pias, ralos e garrafas de água. A placa dentária é um dos exemplos mais comuns de biofilmes, assim como aquela camada escorregadia que se forma nas beiradas de piscinas ou sobre rochas, conhecida em alguns lugares como limo.

Microorganismos diversos podem formar biofilmes, porém, na indústria de alimentos, geralmente se encontram microorganismos como Listeria, Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus.

Os biofilmes são uma estratégia comum para os microorganismos sobreviverem a condições ambientais adversas. Essa formação garante a sobrevivência das colônias e protege contra agentes químicos, físicos e mecânicos.

Quer saber mais sobre este fenômeno biológico e como combatê-lo? Então continue a leitura e siga conosco!

 

O que são biofilmes?

Biofilmes são estruturas formadas por colônias de micro-organismos vivos e com capacidade de reprodução. Esses microorganismos podem ser trazidos pelo ar ou pelo contato com superfícies e materiais contaminados. Poeira, restos de alimentos, metais corroídos e ambientes úmidos servem de nutrientes para essas colônias microbianas e aceleram a formação dos biofilmes.

Os biofilmes são formados por diversos polímeros excretados pelos micro-organismos, como polissacarídeos, DNA e proteínas. Essas substâncias são chamadas Substâncias Poliméricas Extracelulares (EPS, do inglês Extracellular Polymeric Substances).

A formação de biofilmes acontece em cinco etapas: adesão, adesão irreversível, crescimento, maturação e dispersão. A adesão inicial ocorre quando micro-organismos isolados se depositam nas superfícies. Em seguida ocorre a formação de agregados que começam a excretar as Substâncias Poliméricas Extracelulares.

Em poucas horas, as colônias crescem exponencialmente, chegando no estágio de aderência permanente. A partir desse estágio, o biofilme entra em maturação e alguns microorganismos se desprendem para dispersar e recomeçar o ciclo.

Quando as camadas bacterianas se acumulam na superfície, elas prendem sujeira e nutrientes, e o biofilme toma forma. Nessa formação, os micro-organismos têm vantagens, como resistência à desidratação, fluxo de líquidos e antibióticos. Alguns fatores que contribuem para a formação de biofilmes são a purificação inadequada da água, pH extremos, altas temperaturas, umidade, e higienização inadequada.

Superfícies irregulares, com relevos, texturas ou ranhuras são mais suscetíveis à formação de biofilmes visto que materiais orgânicos e inorgânicos podem ficar presos nesses locais mesmo após a limpeza.

 

Como detectar biofilmes?

Após os procedimentos de limpeza, é ideal garantir que todos os micro-organismos tenham sido eliminados e que não haja formação de biofilmes. Para isso, é possível empregar diversos métodos de detecção, como swab, TOC (carbono orgânico total) e reveladores químicos. O método bioquímico de swab é bastante empregado em pesquisas, pois permite a coleta do material da superfície e a contagem das colônias presentes por m². Esse método costuma ser mais demorado e não é realizado no local, pois a análise é feita in vitro.

A detecção de Carbono Orgânico Total é feita na água de enxágue, medindo-se a quantidade de CO₂ (gás carbônico) formada na acidificação do meio. Esse método não é específico para biofilmes e não indica o local em que eles possam estar aderidos.

Os reveladores químicos costumam ser a melhor escolha para detectar filmes biológicos de forma rápida, prática e segura. As vantagens de se utilizar reveladores químicos é que a ação é instantânea, e a constatação é feita visualmente no próprio local.

O BIOVIEW é um revelador visual rápido e de fácil aplicação para uso seguro em diversos materiais. O gel azul torna-se uma espuma branca na presença de biofilmes em até dois minutos após a aplicação. Sua fórmula responde rapidamente à presença das mais variadas espécies de microorganismos, tais como Listeria, Salmonella, Escherichia coli e Staphylococcus aureus.

 

Como eliminar biofilmes?

Apesar de os desinfetantes tradicionais eliminarem com extrema eficácia os micro-organismos isolados presentes em superfícies, esses produtos não têm capacidade de romper filmes biológicos.

Métodos oxidativos, como o uso de hipoclorito de sódio ou peróxido de hidrogênio, podem não ser tão eficientes e causar danos em determinados tipos de materiais.

Nesse contexto, passou a se desenvolver agentes antimicrobianos de base biológica, com a atuação das enzimas que controlam o desenvolvimento de biofilmes na natureza. O uso de detergentes enzimáticos tornou-se uma opção bastante atrativa no processo de higienização e controle microbiológico em ambientes industriais. Esses produtos atuam com alta eficiência e não costumam deixar resíduos, o que aumenta a segurança do ambiente.

Para atingir um amplo espectro de ação contra diferentes espécies biológicas, a utilização de misturas de enzimas é a melhor opção. Pensando nisso a HIGEX desenvolveu o ENZTRAT e o ENZCLEAN, dois produtos essenciais no combate e prevenção aos biofilmes. O ENZTRAT atua na remoção de biofilmes, eliminação de odores e controle de contaminação e entupimentos sem necessidade de esfregar a superfície.

A diferença entre o ENZTRAT e o ENZCLEN é que este último forma uma espuma que também age por contato, sem a necessidade de ação mecânica. Além disso, o ENZCLEAN permanece por mais tempo aderido a paredes e tetos devido à alta qualidade da espuma formada.

 

Como evitar a formação de filmes biológicos?

Podemos controlar e desacelerar a formação de biofilmes por meio de um programa de higienização adequado. Bons processos de limpeza podem remover resíduos de alimentos e outros compostos, para evitar o acúmulo de nutrientes e reduzir as condições para a formação de biofilmes.

A falta de higienização leva ao acúmulo de sujeiras e microorganismos patogênicos, colocando em risco a produção e a saúde dos funcionários. Soluções de higienização adequadas poupam tempo e evitam os gastos com manutenções, tratamentos médicos e até mesmo cobranças das agências de regulação.

Desinfetantes bactericidas são amplamente utilizados na indústria alimentícia e costumam eliminar até 99% dos microorganismos. Porém, para atingir esse grau de eficácia, é importante respeitar as instruções de aplicação recomendadas pelo fabricante. Além disso, deve-se escolher os produtos adequados para cada tipo de superfície e ambiente.

Na desinfecção de ralos e tubulações, recomenda-se o uso de desinfetantes como o HIG BLOCK. O bloco pode ser facilmente posicionado em locais como ralos e bandejas de evaporadores. Ele se dissolve lentamente, deixando que o fluxo de água carregue o gel que elimina microorganismos e incrustações por onde passa.

Em locais de difícil acesso ou com necessidade de desinfecção a seco, pode-se utilizar desinfetantes à base de fumaça. Fumígenos como o SMOKE TECH dispersam bilhões de partículas por todo o ambiente e garantem a desinfecção do ar, de ambientes altos e extremidades de difícil acesso.

Desde a detecção de microorganismos à total eliminação de biofilmes, os produtos HIGEX são altamente recomendados para os mais diversos setores da indústria alimentícia. Oferecemos soluções completas para garantir a segurança dos seus funcionários, produtos e equipamentos.

 

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